Deionizador De Água
Deionizador De Água Em PVC Com Alarme Óptico 100 litros
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Deionizador De Água Em PVC Com Alarme Óptico 50 litros
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Deionizador de Água
O deionizador de água garante baixa condutividade e alta pureza por meio da troca iônica, removendo sais e minerais que interferem em análises químicas, biológicas e processos industriais. A seguir, você encontra um guia completo com funcionamento, tipos, níveis de pureza, aplicações, manutenção e como escolher o modelo ideal para sua demanda.
Sumário
Deionizador de água: o que é e por que usar
Deionizadores removem íons dissolvidos (cátions e ânions), entregando água com baixa condutividade para preparo de soluções, enxágues finais, alimentação de analisadores, banhos, autoclaves e processos sensíveis. O resultado é reprodutibilidade, menor risco de interferências e maior vida útil de equipamentos.

Como funciona: troca iônica passo a passo
- Entrada: água bruta (preferencialmente pré-tratada/filtrada) chega ao sistema.
- Resina catiônica: troca Ca²?, Mg²?, Na? por H?.
- Resina aniônica: troca Cl?, SO4²?, NO3? por OH?.
- Recombinação: H? + OH? → H2O (reduz a condutividade).
- Monitoramento: medidor de condutividade/ resistividade indica a qualidade da água.
- Regeneração: ao saturar, as resinas são regeneradas (ou cartuchos substituídos).

Níveis de pureza: condutividade e resistividade
A qualidade é expressa por condutividade (µS/cm) ou resistividade (MΩ·cm). Quanto menor a condutividade (ou maior a resistividade), mais pura é a água.
Nível | Condutividade (25 °C) | Resistividade | Uso típico |
---|---|---|---|
DI Básica | < 5 µS/cm | > 0,2 MΩ·cm | Lavagem, preparo de soluções menos críticas |
DI Avançada | < 1 µS/cm | > 1,0 MΩ·cm | Química analítica, CQ, enxágue final |
Alta Pureza | < 0,2 µS/cm | > 5,0 MΩ·cm | Instrumentação sensível, eletrônica, biotec |
Tipos de deionizadores de água
Tipo | Como é | Vantagens | Indicação |
---|---|---|---|
Leito misto | Resinas catiônica e aniônica misturadas em um vaso | Entrega condutividade muito baixa em 1 estágio | Polimento pós-OR, pontos de uso críticos |
Duplo leito | Vasos separados (catiônico/aniônico) | Operação robusta e regeneração facilitada | Fluxos médios/altos, aplicações contínuas |
Automático | Válvulas/CLP para regeneração e controle | Menos intervenção, consistência de qualidade | Alta demanda e operação 24/7 |
Portátil/Cartucho | Cartuchos trocáveis de resina | Instalação rápida, baixo investimento | Laboratórios menores, campo, backup |
Aplicações em laboratório e indústria
Laboratórios
- Preparo de soluções e reagentes
- Enxágue final de vidrarias e membranas
- Alimentação de autoclaves e banhos
- Análises instrumentais sensíveis (HPLC, ICP pré-tratamento com polimento DI)
Indústria
- Eletrônica e galvanoplastia
- Farmacêutica, cosméticos e bebidas
- Lavagem/Enxágue de peças e circuitos
- Água make-up para processos e caldeiras (combinado a outras etapas)
Deionização x Osmose Reversa x Destilação
Método | O que remove | Vantagens | Limitações | Quando usar |
---|---|---|---|---|
Deionização (DI) | Íons dissolvidos (sais/minerais) | Qualidade elevada, rápida, sem aquecimento | Não remove orgânicos/partículas sem pré-tratamento | Polimento e baixa condutividade |
Osmose Reversa (OR) | Sólidos dissolvidos, partículas, alguns orgânicos | Alta remoção inicial, reduz carga nas resinas | Rejeito (concentrado), manutenção de membranas | Pré-tratamento antes do DI |
Destilação | Voláteis de alto p.e., muitos sais e microrganismos | Sem resinas/membranas | Alto consumo de energia, mais lenta | Aplicações específicas; pode anteceder polimento |
Guia de compra: como escolher seu deionizador
- Demanda diária e vazão: calcule L/dia e L/h; dimensione com folga para picos.
- Pureza alvo: defina condutividade/resistividade de saída (ex.: < 1 µS/cm).
- Arquitetura: OR + DI (polimento), leito misto ou duplo leito; cartucho x regenerável.
- Monitoramento: medidor de condutividade on-line, compensação de temperatura e alarmes.
- Regeneração/manutenção: automática ou por cartucho; disponibilidade de resina e assistência.
- Qualidade da água de entrada: avalie dureza, SDT, cloro, sílica; inclua pré-tratamento (filtro, carvão, OR) se necessário.
- Espaço e instalação: bancada/parede, conexões, dreno e energia.
Manutenção, segurança e erros comuns
- Regeneração/ troca de cartucho: quando a condutividade exceder o limite definido.
- Log de qualidade: registre leituras, lote de resinas e intervenções.
- Segurança: EPIs no manuseio de ácidos/bases de regeneração; neutralização e descarte adequados.
- Cuidados: evite cloro livre nas resinas; proteja contra incrustações e particulados com pré-filtros.
Onde comprar deionizador de água
Na Prolab você encontra deionizadores de água (leito misto, duplo leito, automáticos e portáteis), além de cartuchos, resinas e medidores de condutividade — com suporte técnico e dimensionamento conforme sua demanda.
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Perguntas frequentes (FAQ)
Qual é um bom valor de condutividade para uso geral de laboratório?
Para a maioria das rotinas, < 1 µS/cm é um bom alvo. Para aplicações mais críticas, busque < 0,2 µS/cm.
É obrigatório usar OR antes do DI?
Não, mas é altamente recomendado quando a água de entrada tem SDT/dureza elevados — você reduz consumo de resina e custo operacional.
Deionizador remove microrganismos?
A deionização não é um processo de desinfecção. Para biocarga, use etapas adicionais (OR, UV, filtros finais 0,2 µm).
Posso regenerar resina no próprio laboratório?
Em sistemas industriais/automáticos, sim, com segurança química e neutralização adequadas. Em cartuchos, normalmente substitui-se o refil.
Como dimensionar a vazão?
Some o consumo simultâneo dos pontos de uso e aplique folga (20–30%). Verifique pressão disponível e perdas de carga.